Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz recebeu a visita do procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Luciano Oliveira Mattos de Souza, e da coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Marcia Lustosa.
O encontro foi pautado por uma reunião dos representantes do MP do Estado do Rio de Janeiro com Mario Moreira, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, e com Luis Donadio, coordenador do Escritório de Captação de Recursos, para apresentar a atuação do Ministério Público do Estado do RJ relacionada à saúde pública e reforçar ainda mais a sinergia com a Fiocruz.
Segundo Mario Moreira, faz parte do propósito de existência da Fundação fortalecer o Serviço Único de Saúde (SUS) e, durante a pandemia, a capacidade de mobilização, agilidade e, até mesmo, de existência da Fiocruz reverberou em todo o país.
“Ao longo do enfrentamento à pandemia, realizamos um modelo de parceria inovadora com empresas, indivíduos, ministérios públicos e poder judiciário, através do Programa Unidos contra a Covid-19. Além disso, adquirimos capacidade produtiva de vacina totalmente nacional. Sem dúvida, são importantes legados que ficam para o SUS”, conclui.
Durante o encontro, que também contou com uma visita a Fábrica de Vacinas, o procurador-geral de Justiça do Estado do RJ, Luciano de Souza, ressaltou a sinergia entre a Fiocruz e o MPE nas atividades que fortalecem o SUS, na preocupação constante com a população fluminense e ao acesso aos serviços de saúde. Destacou também as iniciativas de ambas instituições nas ações de combate à pandemia e nas mitigações dos impactos causados pelas fortes chuvas ocorridas nas cidades de Petrópolis e Angra dos Reis.
Os representantes também discutiram a celebração de um termo de cooperação entre as duas instituições, com iniciativas voltadas a uma construção de programas para desastres em saúde.
“Apesar de termos atuado prontamente nas emergências dos Estados da Bahia e Rio de Janeiro, a Fiocruz vem trabalhando na formatação de ações que ocorram antes, durante e depois das emergências, levando em consideração, principalmente, as capacidades técnicas existentes na Fundação. A proposta é que possamos ter um programa que atue em rede, junto a outras instituições, e que esteja preparado economicamente para dar resposta rápidas e necessárias em situações de desastre”, conclui Luis Donadio, coordenador do Escritório de Captação.